sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Fic: Surpresa de Valentine's
Nome da fic: Surpresa de Valentine's
Autor: Magalud
Censura: 16 anos, R
Gênero: Drama, Romance
Casal: Severus/Hermione
Spoilers: AU, mas tem referências de canon
Avisos ou Alertas: Nenhum implicada
Desafio: jantar, poema, declaração
Resumo: Severus decide fazer uma surpresa para Hermione de Valentine's
Notas: Feito para o MiniFest de Valentine's 2010.
Agradecimentos: Cris, como sempre
Disclaimer: Todos os nomes e personagens que você consegue reconhecer são de JKR, os outros são meus.
Surpresa de Valentine's
Autor: Magalud
Censura: 16 anos, R
Gênero: Drama, Romance
Casal: Severus/Hermione
Spoilers: AU, mas tem referências de canon
Avisos ou Alertas: Nenhum implicada
Desafio: jantar, poema, declaração
Resumo: Severus decide fazer uma surpresa para Hermione de Valentine's
Notas: Feito para o MiniFest de Valentine's 2010.
Agradecimentos: Cris, como sempre
Disclaimer: Todos os nomes e personagens que você consegue reconhecer são de JKR, os outros são meus.
Surpresa de Valentine's
Hermione entrou em casa, suspirando. Um dia infernal, mas Severus prometera uma surpresa de Valentine's Day. A primeira surpresa era Severus ter se lembrado do feriado. Hermione passou o dia se remoendo de curiosidade, louca para chegar em casa e ver o que Severus preparara.
A grande surpresa revelou-se ser um jantar sofisticado sem ser exagerado. Pato com laranja, em uma louça refinada, vinho agradável e velas. Para qualquer pessoa, um jantarzinho aconchegante, meramente no espírito da data. Para Severus, pensou Hermione, o gesto equivalia a uma extravagância romântica.
Contudo, ela percebeu logo de início que Severus estava desconfortável. Ou inquieto. Provavelmente nervoso. Ela atribuiu o comportamento dele à pouca experiência com demonstrações de afeto. Com sorrisos, toques carinhosos e amor, Hermione procurou deixar o marido mais à vontade durante o jantar.
— Espero que não tenha sido uma completa decepção — comentou Severus, durante a sobremesa de morangos e creme regados a espumante.
— Pelo contrário, Severus. Foi um jantar magnífico. Agradeço o seu trabalho e o carinho.
— Você é muito gentil.
— Severus, você parece incomodado com alguma coisa. O que houve?
O rosto dele virou um retrato de insatisfação. Ele evitou encará-la.
— Sou uma decepção, eu sei. Desculpe, Hermione.
— Não estou entendendo. Foi um jantar delicioso. O que está acontecendo?
Severus jogou o guardanapo na mesa, enraivecido, e ergueu-se, afastando-se dela.
— Sou um fracasso! Praticamente um covarde e um perdedor. Você merecia um marido melhor, Hermione.
A jovem sentiu uma dor no coração ao ver o estado do marido.
— Severus, por que está dizendo essas coisas? Elas não são verdade!
— São verdadeiras, sim. Sou um incompetente e um farsante, incapaz de realizar uma tarefa simples! — Severus não escondia sua angústia. — Então eu tentei ocultar minha inépcia fazendo esse jantar.
— E o que aconteceu para deixar você nesse estado? O jantar estava ótimo.
— Mas não era o que eu tinha planejado para esta noite. Qualquer idiota, até um macaco treinado, sabe fazer um jantar. Não. Eu queria fazer algo inédito para você, algo que traduzisse meus sentimentos por você. Pensei em compor um poema.
— Um poema?
— Exato. Mas eu não queria um poema qualquer. Nada de rimar "cabelo bonito" com "amor infinito". Pensei em escrever uma poesia sincera e honesta, além da luz de seus olhos iluminando meu futuro, uma luz mais brilhante do que todas as estrelas do céu juntas; ou de sua pele aveludada cujo toque mais parece algodão envolvido em seda, tão suave que chega diretamente ao meu coração. Eu queria falar mais do que isso.
— Mais do que disso?
— Exato. Eu queria algo romântico, algo capaz de derreter seu coração. Porque você é muito importante para mim, muito além do que as palavras podem expressar. Quando você me olha, eu sinto calor do nascer do sol de uma manhã de primavera, as mudanças no céu e nos astros para derrotar o longo e frio inverno. Sua mera presença faz borbulhar as águas de um poço límpido e fresco dentro de mim que eu sequer sabia existir, Hermione, porque sem você tal poço é seco e árido. Você é o sangue de minhas veias, sem o que eu fico mortalmente pálido, destituído de alma ou vida. Sem você, eu sou como uma planta que não sabe verdejar, um animal que não sabe viver, uma luz que não sabe brilhar. É muita coisa. Como vou colocar tudo isso em palavras?
Hermione o encarou. Ela estava emocionada a ponto de querer chorar. Severus suspirou, desanimado.
— Nem isso eu sei fazer. Não mereço você.
Ela se ergueu e envolveu-o em seus braços.
— Tolinho. Você não ouviu uma palavra do que disse? Eu diria que você está no caminho certo, se continuar assim.
Severus experimentou um ligeiro alívio nos braços dela. Depois se permitiu um esboço de sorriso ao indagar:
— Melhoraria se eu mencionasse seu perfume inebriante?
— Um pouco.
— E que tal se eu falasse do dia iluminado que nasceu na minha vida quando você me aceitou?
— Melhorou bastante — admitiu ela. — Mas pode continuar.
Severus a apertou, sussurrando:
— Infelizmente, para melhorar ainda mais, será necessário transferir nossas atividades para o quarto.
— E o que estamos esperando?
Valentine's podia ser bem gratificante, pensou Severus. Afinal, assim como existem várias maneiras de se esfolar um gato, poesia poderia ser composta de diversas maneiras. No próximo feriado, ele faria melhor.
Ele tinha um ano para praticar.
The End
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Dia de surpresas, by Dinha Prince
Nome da fic: Um Dia de Surpresas
Autor: Dinha Prince
Censura: Livre
Gênero: Romance
Casal: Severus/Hermione
Spoilers: Universo Alternativo
Avisos ou Alertas: Nenhum
Desafio: jantar
Resumo: Severo erra e pede perdão de uma forma muito romântica.
Notas: Feito para o MiniFest de Valentine's 2010 do SnapeFest.
Agradecimentos: A todos da comu “Minhas fanfics Severus Snape”, as Snapetes e a todas do SnapeFest e SexySnape
Disclaimer: Todos os nomes e personagens que você consegue reconhecer são de JKR, os outros são meus.
- Você é uma P-I-A-D-A! - Hermione falou furiosa ao levantar do sofá, afastando-se, pulando as pernas esticadas e rumando para cozinha. Parou na entrada – Só você se recusa a ir jantar no restaurante mais badalado de Hogsmeade no dia dos namorados! Só você! - e ela sumiu das vistas dele.
O homem bufou. Mulherzinha difícil! Levantou e foi atrás dela, encontrou-a lavando louça à moda trouxa.
- Hermione, você sabe muito bem...
- Sei muito bem o quê? Sei muito bem o quê? - ela indagou desafiadoramente virando-se para ele com as mãos cheias de sabão, fechou a bica – O que eu sei Severo é que você tem vergonha de andar comigo em público! Estamos juntos há três anos, três anos – ela disse mostrando a ele os dedos - e você até agora não decidiu assumir nosso relacionamento! - largou a esponja na pia e foi em direção a porta.
- Hermione – ele falou tentando argumentar.
- Dá licença!
- Hermione.
- SAI DA FRENTE!
Não ia adiantar tentar falar com ela, Severo deu passagem e deixou a mulher quase espumando de raiva passar. A porta do quarto bateu forte, ele sabia que a discussão estava encerrada. Calçou as botas, vestiu a casacae desligou a televisão. Antes de sair olhou para o corredor escuro que levava ao quarto da amante. Pensou no quanto significava para ela um jantar no dia de São Valentim em um local no qual muitos casais também estariam comemorando suas uniões. Olhou para o calendário, treze de fevereiro. Como tinha conseguido arrumar uma briga daquelas às vésperas do dia dos namorados? Somente sendo Severo Snape mesmo. Saiu trancando a porta.
Ele não tinha ligado nem mandado coruja. “Um grosso!” Hermione pensou jogada no sofá, vestida de baby-doll, aguardando um sinal de vida do dito cujo. Não aguentava mais ficar mudando de canal. Quando a campainha tocou ela deu um pulo do sofá e saiu correndo em direção a porta, quase pisou em Bichento que reclamou.
- Desculpa meu amor – pediu enquanto vestia o robe. Destrancou a porta e abriu – Boa tarde!
Mas não tinha ninguém, apenas uma caixa no chão. Hermione olhou de um lado para o outro no corredor e não viu um ser vivo além das plantas nos jarros. Será que era alguma brincadeira de um dos meninos do prédio? O filho do vizinho do duzentos e seis era uma peste! Severo quase o azarou uma vez. Abaixou-se e pegou a grande caixa, entrou. Pôs o pacote sobre a mesa e foi em busca da varinha que estava em algum lugar da sala.
- Speciallis Revelio.
Não aconteceu nada. Deixou a varinha de lado e abriu o embrulho. Seu queixo quase foi ao chão. Havia um vestido amarelo ouro, um par de sandália de cristais e um pequeno cartão!
- AAAAAAAAAAH! - Hermione gritou ao pular de alegria. Não estava acreditando que Severo tinha feito tal coisa. Abriu eufórica o cartão.
Cara Senhorita Granger,
A data de hoje não é para ficar em casa aguardando aquele que não virá.
Por favor, conceda-me sua companhia esta noite.
O táxi virá buscá-la às oito horas.
Com respeito,
Seu admirador secreto.
Hermione caiu sentada na cadeira. Não fora Severo quem tinha mandado tal presente para ela?! Não estava acreditando. Deixou a cabeça cair em cima do tampo de vidro da mesa. Que horas eram? Esticou-se para o lado e olhou para o relógio pendurado no alto da parede da cozinha. Faltavam cinco minutos para seis e até agora nada dele. Seus amendoados voltaram para o cartão entre seus dedos. Estava curiosa, decidida a saber quem era o tal admirador secreto, nunca tinha sequer imaginado que poderia ter um. Mas... não estaria traindo Severo? “Não!”, a voz em sua cabeça respondeu. É mesmo! Ele tinha feito aquela desfeita no dia anterior e ainda não tinha dado as caras. Se alguém reconhecia a mulher que ela era não tinha nada de mais ser educada com essa pessoa. Pegou a caixa e correu para o quarto, tinha apenas duas horas para se arrumar.
Às sete e cinquenta e oito Hermione estava na porta do prédio com seu tubinho tomara-que-caia cor de ouro, calçando a sandália de salto mediano de cristais, lindamente maquiada, perfumada e com seus cabelos rebeldes lisos, brilhantes e soltos. Levava apenas uma carteira de mão a tira colo. O táxi chegou pontualmente. Na verdade não era um táxi e sim um Mercedes quatro portas todo preto de vidro fumê. O motorista saltou e foi ao encontro dela.
- Boa noite senhorita Granger.
Hermione sentiu um leve arrepio ao ouvir a voz sedosa, poderia jurar que era Severo se o homem não fosse tão diferente fisicamente. Musculoso, pele queimada de sol, sorriso de comercial de pasta de dente, cabelos cortados e simpático; resumindo, nada de semelhante com o seu Severo a não ser a voz.
Ele a guiou até o carro segurando-a com delicadeza pela ponta dos dedos. Abriu a porta para que ela entrasse.
- Obrigada. - Hermione agradeceu espantada com o cavalheirismo do homem, isso ele também tinha de parecido com seu Sevvie. “Está indo para um encontro com um estranho e pensando em Snape o tempo todo!”, brigou com ela mesma.
O motorista deu a volta no carro e entrou, ao girar a chave falou:
- Logo estaremos no local desejado senhorita.
Hermione encontrou os olhos dele através do retrovisor, escuros feito duas cavernas. Sentiu sua bochecha esquentar e desviou o olhar. Ele estava flertando com ela? Reparou que o nariz dele parecia ter mudado, deu de ombros. O homem deu a partida no carro e Hermione passou a esperar com expectativa.
Ela realmente não sabia para qual lugar estava sendo levada, já estavam há meia hora andando pela cidade, ou melhor fora, pois observava através do vidro escuro que subiam uma ladeira cercada por floresta de ambos os lados. Para aonde estava indo? Abriu a bolsa e pegou a varinha, qualquer coisa acertaria o tarado em cheio! O motorista tinha dado um gole numa garrafinha muito suspeita. Quando o carro parou ela olhou para o retrovisor e achou o motorista um tanto quanto... estranho.
- Já chegamos senhorita.
E a porta do carro abriu automaticamente.
“Nossa cadê aquela gentileza toda?”, ela se perguntou ao descer do carro. Não precisou procurar o local, pois não muito longe estava uma tenda branca, iluminada e e de dentro vinha música agradável, era o som de violinos e violoncelos. O encanto, quebrado pelo local ermo e a grosseria do motorista, voltou mais forte do que antes. Havia um caminho de pedras que a levava até a tenda. Queria tanto que Severo fizesse tal coisa! Espantou o pensamento com um estalar de dedos e tratou de andar. Ao chegar próxima a tenda respirou fundo falhando na tentativa de afastar o nervosismo, puxou o fino pano branco que era a porta de entrada e seus olhos não acreditaram no que viram. Uma mini orquestra no canto esquerdo composta por cinco músicos que sorriram ao vê-la, no centro uma mesa ricamente posta onde pétalas de rosas vermelhas estavam espalhadas por toda a toalha branca decorando-a. Os candelabros ostentavam velas apagadas pois um luxuoso lustre no alto iluminava o ambiente. Do lado direito, dois garçons ao lado de um buffet. Logo que ela pisou dentro da tenda um dos homens veio recebê-la.
- Boa noite senhorita.
Ela só conseguiu balbuciar algo ininteligível tamanha era sua surpresa. Reparou que seu salto não encontrou a grama mas sim uma tábua corrida, olhou do chão para o lustre. Como conseguiram colocar tais coisas ali?
- Senhorita?
Hermione deixou de lado o pensamento para acompanhar o anfitrião. Sentou quando o homem puxou a cadeira e acomodou-se esperando o admirador secreto. A luz do lustre foi substituída pela das velas. Os músicos tocavam uma melodia suave que a fez fechar os olhos e sonhar; viajar até onde estaria a teimosia em pessoa: Severo Snape. Por mais que estivesse admirada e encantada com tudo aquilo no fundo queria estar com o seu morcegão. Suspirou triste. Recostou-se nas costas confortáveis da cadeira e deixou a cabeça pender para trás. Os músicos pararam apenas para mudar de melodia e um odor forte de tabaco com almíscar alastrou-se pela tenda, Hermione fez menção de levantar a cabeça mas dedos em suas têmporas a pararam. Uma massagem gostosa, relaxou o corpo. Só tinha uma pessoa que massageava daquele jeito.
- Severo?
No lugar de resposta um pano de seda veio para tapar seus olhos. Alguns dedos escorregaram do cabelo para os lábios cintilantes dela enquanto que outros deslizaram por seu braço indo parar em sua mão. Um convite para dançar.
- Severo?
Um abraço pelas costas. Ela quase derreteu quando o nariz entrou por seus fios lisos e roçou em sua nuca, as pernas faltaram. Ele a virou. Hermione agora sentia o hálito quente, sabia que estava cerca da boca, preparou-se para o beijo... que não ocorreu. O sádico torturador no último instante tomou outro rumo indo acariciar as maçãs do rosto dela com os lábios finos. A abraçou e ela correspondeu e juntos bailaram ao som da música perfeita para dois corações apaixonados. Hermione não sentiu o tempo passar, o mundo além deles sempre parecia desaparecer devido o quão grande era o sentimento que os unia. Uma grifinória e um sonserino. A amiga de Harry Potter e o devoto de Voldemort. A heroína de guerra e o Comensal da Morte. A nascida-trouxa e o mestiço. A Sabe-Tudo e o Morcego das masmorras. A ex-aluna e o Professor. Tantos títulos, tantos rótulos. As pessoas não estavam preparadas parar enxergar era Hermione Granger e Severo Snape. Duas almas que nasceram em épocas diferentes e que viviam solitárias até descobrirem interesses comuns aos dois. Uma guerra os aproximou, mas foi o amor quem os uniu.
Ele desamarrou o pano, Hermione piscou adaptando sua vista a enxergar de novo. A mão dela foi ao encontro do rosto dele que inclinou a cabeça deitando na pele macia da mulher.
- Você é a pessoa mais romântica que eu conheço – ela disse admirando-o.
- Tudo para o seu deleite. Desculpe Hermione – ele pediu.
Ela continuou a olhá-lo.
- Eu não tenho vergonha de você, mas... é que... sabe... - eles pararam de dançar e ficaram se encarando – Eu temo por você, pelo o que farão.
- Severo entenda algo. Eu não sou uma adolescente movida a hormônios, sou uma mulher movida a paixão, amor. Sei que muitos recriminarão, mas desde quando a Sabe-Tudo da Grifinória recuou diante de algum desafio?
Severo gostou de ver o brilho nos olhos dela no mesmo grau do sorriso.
- Eu amo você. - Ele declarou – Eu amo você – repetiu abraçando-a para depois afastar-se um pouco.
- Eu também, eu também. – Hermione proferiu sendo apertada pelos braços dele – Feliz dia dos namorados!- o saudou.
- Por que já está felicitando-me? À noite nem começou, só serei um homem feliz amanhã de manhã quando acordar ao seu lado.
- Hum... quer dizer que guarda mais surpresas? - ela perguntou dispensando um olhar travesso.
Num puxão rápido seus corpos estavam colados, rosto com rosto.
- Não chegamos nem na entrada. Seu motorista ainda tem muito o que mostrar.
Outra vez o queixo dela quase foi ao chão.
- O quê? - ela indagou seu acreditar empurrando-o – Era...era você o tempo todo?
- Claro, quem mais teria tão bom gosto? - Severo indagou convencido.
Foi a vez de Hermione arquear a sobrancelha e cruzar os braços na altura do peito.
Uma gargalhada gutural e gostosa reverberou por debaixo da tenda.
N/A: Deixe seu comment se possível. Sorry pelos erros e até a próxima;*
Autor: Dinha Prince
Censura: Livre
Gênero: Romance
Casal: Severus/Hermione
Spoilers: Universo Alternativo
Avisos ou Alertas: Nenhum
Desafio: jantar
Resumo: Severo erra e pede perdão de uma forma muito romântica.
Notas: Feito para o MiniFest de Valentine's 2010 do SnapeFest.
Agradecimentos: A todos da comu “Minhas fanfics Severus Snape”, as Snapetes e a todas do SnapeFest e SexySnape
Disclaimer: Todos os nomes e personagens que você consegue reconhecer são de JKR, os outros são meus.
O homem bufou. Mulherzinha difícil! Levantou e foi atrás dela, encontrou-a lavando louça à moda trouxa.
- Hermione, você sabe muito bem...
- Sei muito bem o quê? Sei muito bem o quê? - ela indagou desafiadoramente virando-se para ele com as mãos cheias de sabão, fechou a bica – O que eu sei Severo é que você tem vergonha de andar comigo em público! Estamos juntos há três anos, três anos – ela disse mostrando a ele os dedos - e você até agora não decidiu assumir nosso relacionamento! - largou a esponja na pia e foi em direção a porta.
- Hermione – ele falou tentando argumentar.
- Dá licença!
- Hermione.
- SAI DA FRENTE!
Não ia adiantar tentar falar com ela, Severo deu passagem e deixou a mulher quase espumando de raiva passar. A porta do quarto bateu forte, ele sabia que a discussão estava encerrada. Calçou as botas, vestiu a casacae desligou a televisão. Antes de sair olhou para o corredor escuro que levava ao quarto da amante. Pensou no quanto significava para ela um jantar no dia de São Valentim em um local no qual muitos casais também estariam comemorando suas uniões. Olhou para o calendário, treze de fevereiro. Como tinha conseguido arrumar uma briga daquelas às vésperas do dia dos namorados? Somente sendo Severo Snape mesmo. Saiu trancando a porta.
oooOOoooOOooo
Ele não tinha ligado nem mandado coruja. “Um grosso!” Hermione pensou jogada no sofá, vestida de baby-doll, aguardando um sinal de vida do dito cujo. Não aguentava mais ficar mudando de canal. Quando a campainha tocou ela deu um pulo do sofá e saiu correndo em direção a porta, quase pisou em Bichento que reclamou.
- Desculpa meu amor – pediu enquanto vestia o robe. Destrancou a porta e abriu – Boa tarde!
Mas não tinha ninguém, apenas uma caixa no chão. Hermione olhou de um lado para o outro no corredor e não viu um ser vivo além das plantas nos jarros. Será que era alguma brincadeira de um dos meninos do prédio? O filho do vizinho do duzentos e seis era uma peste! Severo quase o azarou uma vez. Abaixou-se e pegou a grande caixa, entrou. Pôs o pacote sobre a mesa e foi em busca da varinha que estava em algum lugar da sala.
- Speciallis Revelio.
Não aconteceu nada. Deixou a varinha de lado e abriu o embrulho. Seu queixo quase foi ao chão. Havia um vestido amarelo ouro, um par de sandália de cristais e um pequeno cartão!
- AAAAAAAAAAH! - Hermione gritou ao pular de alegria. Não estava acreditando que Severo tinha feito tal coisa. Abriu eufórica o cartão.
Cara Senhorita Granger,
A data de hoje não é para ficar em casa aguardando aquele que não virá.
Por favor, conceda-me sua companhia esta noite.
O táxi virá buscá-la às oito horas.
Com respeito,
Seu admirador secreto.
Hermione caiu sentada na cadeira. Não fora Severo quem tinha mandado tal presente para ela?! Não estava acreditando. Deixou a cabeça cair em cima do tampo de vidro da mesa. Que horas eram? Esticou-se para o lado e olhou para o relógio pendurado no alto da parede da cozinha. Faltavam cinco minutos para seis e até agora nada dele. Seus amendoados voltaram para o cartão entre seus dedos. Estava curiosa, decidida a saber quem era o tal admirador secreto, nunca tinha sequer imaginado que poderia ter um. Mas... não estaria traindo Severo? “Não!”, a voz em sua cabeça respondeu. É mesmo! Ele tinha feito aquela desfeita no dia anterior e ainda não tinha dado as caras. Se alguém reconhecia a mulher que ela era não tinha nada de mais ser educada com essa pessoa. Pegou a caixa e correu para o quarto, tinha apenas duas horas para se arrumar.
oooOOoooOOoooo
Às sete e cinquenta e oito Hermione estava na porta do prédio com seu tubinho tomara-que-caia cor de ouro, calçando a sandália de salto mediano de cristais, lindamente maquiada, perfumada e com seus cabelos rebeldes lisos, brilhantes e soltos. Levava apenas uma carteira de mão a tira colo. O táxi chegou pontualmente. Na verdade não era um táxi e sim um Mercedes quatro portas todo preto de vidro fumê. O motorista saltou e foi ao encontro dela.
- Boa noite senhorita Granger.
Hermione sentiu um leve arrepio ao ouvir a voz sedosa, poderia jurar que era Severo se o homem não fosse tão diferente fisicamente. Musculoso, pele queimada de sol, sorriso de comercial de pasta de dente, cabelos cortados e simpático; resumindo, nada de semelhante com o seu Severo a não ser a voz.
Ele a guiou até o carro segurando-a com delicadeza pela ponta dos dedos. Abriu a porta para que ela entrasse.
- Obrigada. - Hermione agradeceu espantada com o cavalheirismo do homem, isso ele também tinha de parecido com seu Sevvie. “Está indo para um encontro com um estranho e pensando em Snape o tempo todo!”, brigou com ela mesma.
O motorista deu a volta no carro e entrou, ao girar a chave falou:
- Logo estaremos no local desejado senhorita.
Hermione encontrou os olhos dele através do retrovisor, escuros feito duas cavernas. Sentiu sua bochecha esquentar e desviou o olhar. Ele estava flertando com ela? Reparou que o nariz dele parecia ter mudado, deu de ombros. O homem deu a partida no carro e Hermione passou a esperar com expectativa.
oooOOoooOOooo
Ela realmente não sabia para qual lugar estava sendo levada, já estavam há meia hora andando pela cidade, ou melhor fora, pois observava através do vidro escuro que subiam uma ladeira cercada por floresta de ambos os lados. Para aonde estava indo? Abriu a bolsa e pegou a varinha, qualquer coisa acertaria o tarado em cheio! O motorista tinha dado um gole numa garrafinha muito suspeita. Quando o carro parou ela olhou para o retrovisor e achou o motorista um tanto quanto... estranho.
- Já chegamos senhorita.
E a porta do carro abriu automaticamente.
“Nossa cadê aquela gentileza toda?”, ela se perguntou ao descer do carro. Não precisou procurar o local, pois não muito longe estava uma tenda branca, iluminada e e de dentro vinha música agradável, era o som de violinos e violoncelos. O encanto, quebrado pelo local ermo e a grosseria do motorista, voltou mais forte do que antes. Havia um caminho de pedras que a levava até a tenda. Queria tanto que Severo fizesse tal coisa! Espantou o pensamento com um estalar de dedos e tratou de andar. Ao chegar próxima a tenda respirou fundo falhando na tentativa de afastar o nervosismo, puxou o fino pano branco que era a porta de entrada e seus olhos não acreditaram no que viram. Uma mini orquestra no canto esquerdo composta por cinco músicos que sorriram ao vê-la, no centro uma mesa ricamente posta onde pétalas de rosas vermelhas estavam espalhadas por toda a toalha branca decorando-a. Os candelabros ostentavam velas apagadas pois um luxuoso lustre no alto iluminava o ambiente. Do lado direito, dois garçons ao lado de um buffet. Logo que ela pisou dentro da tenda um dos homens veio recebê-la.
- Boa noite senhorita.
Ela só conseguiu balbuciar algo ininteligível tamanha era sua surpresa. Reparou que seu salto não encontrou a grama mas sim uma tábua corrida, olhou do chão para o lustre. Como conseguiram colocar tais coisas ali?
- Senhorita?
Hermione deixou de lado o pensamento para acompanhar o anfitrião. Sentou quando o homem puxou a cadeira e acomodou-se esperando o admirador secreto. A luz do lustre foi substituída pela das velas. Os músicos tocavam uma melodia suave que a fez fechar os olhos e sonhar; viajar até onde estaria a teimosia em pessoa: Severo Snape. Por mais que estivesse admirada e encantada com tudo aquilo no fundo queria estar com o seu morcegão. Suspirou triste. Recostou-se nas costas confortáveis da cadeira e deixou a cabeça pender para trás. Os músicos pararam apenas para mudar de melodia e um odor forte de tabaco com almíscar alastrou-se pela tenda, Hermione fez menção de levantar a cabeça mas dedos em suas têmporas a pararam. Uma massagem gostosa, relaxou o corpo. Só tinha uma pessoa que massageava daquele jeito.
- Severo?
No lugar de resposta um pano de seda veio para tapar seus olhos. Alguns dedos escorregaram do cabelo para os lábios cintilantes dela enquanto que outros deslizaram por seu braço indo parar em sua mão. Um convite para dançar.
- Severo?
Um abraço pelas costas. Ela quase derreteu quando o nariz entrou por seus fios lisos e roçou em sua nuca, as pernas faltaram. Ele a virou. Hermione agora sentia o hálito quente, sabia que estava cerca da boca, preparou-se para o beijo... que não ocorreu. O sádico torturador no último instante tomou outro rumo indo acariciar as maçãs do rosto dela com os lábios finos. A abraçou e ela correspondeu e juntos bailaram ao som da música perfeita para dois corações apaixonados. Hermione não sentiu o tempo passar, o mundo além deles sempre parecia desaparecer devido o quão grande era o sentimento que os unia. Uma grifinória e um sonserino. A amiga de Harry Potter e o devoto de Voldemort. A heroína de guerra e o Comensal da Morte. A nascida-trouxa e o mestiço. A Sabe-Tudo e o Morcego das masmorras. A ex-aluna e o Professor. Tantos títulos, tantos rótulos. As pessoas não estavam preparadas parar enxergar era Hermione Granger e Severo Snape. Duas almas que nasceram em épocas diferentes e que viviam solitárias até descobrirem interesses comuns aos dois. Uma guerra os aproximou, mas foi o amor quem os uniu.
Ele desamarrou o pano, Hermione piscou adaptando sua vista a enxergar de novo. A mão dela foi ao encontro do rosto dele que inclinou a cabeça deitando na pele macia da mulher.
- Você é a pessoa mais romântica que eu conheço – ela disse admirando-o.
- Tudo para o seu deleite. Desculpe Hermione – ele pediu.
Ela continuou a olhá-lo.
- Eu não tenho vergonha de você, mas... é que... sabe... - eles pararam de dançar e ficaram se encarando – Eu temo por você, pelo o que farão.
- Severo entenda algo. Eu não sou uma adolescente movida a hormônios, sou uma mulher movida a paixão, amor. Sei que muitos recriminarão, mas desde quando a Sabe-Tudo da Grifinória recuou diante de algum desafio?
Severo gostou de ver o brilho nos olhos dela no mesmo grau do sorriso.
- Eu amo você. - Ele declarou – Eu amo você – repetiu abraçando-a para depois afastar-se um pouco.
- Eu também, eu também. – Hermione proferiu sendo apertada pelos braços dele – Feliz dia dos namorados!- o saudou.
- Por que já está felicitando-me? À noite nem começou, só serei um homem feliz amanhã de manhã quando acordar ao seu lado.
- Hum... quer dizer que guarda mais surpresas? - ela perguntou dispensando um olhar travesso.
Num puxão rápido seus corpos estavam colados, rosto com rosto.
- Não chegamos nem na entrada. Seu motorista ainda tem muito o que mostrar.
Outra vez o queixo dela quase foi ao chão.
- O quê? - ela indagou seu acreditar empurrando-o – Era...era você o tempo todo?
- Claro, quem mais teria tão bom gosto? - Severo indagou convencido.
Foi a vez de Hermione arquear a sobrancelha e cruzar os braços na altura do peito.
Uma gargalhada gutural e gostosa reverberou por debaixo da tenda.
N/A: Deixe seu comment se possível. Sorry pelos erros e até a próxima;*
Um dia sem ele, por Nana Snape
Nome da fic: Um dia sem ele...
Autor: Nana Snape
Censura: G- Livre
Gênero: Drama, Romance
Casal: Severus/OP
Spoilers: Todos os livros de JK
Avisos ou Alertas: Nenhum
Desafio: Doce, aliança e declaração.
Resumo: Um engano faz a vida de Severus e Dana virar de cabeça para baixo.
Notas: Feito para o MiniFest de Valentine's 2010 do SnapeFest.
Agradecimentos: Gostaria de agradecer a uma super amiga que eu fiz aqui que foi a Dani Snape, que sempre me incentiva a tentar escrever. Minha amiga Shase que compartilha comigo essa paranoia SS desde o ano passado e claro a minha beta Ludmila que teve uma super paciência comigo e betou essa pequena fic, agradeço mesmo viu Lud!!
Disclaimer: Severus Snape é uma criação de JKR, os outros são meus.
Naquele dia, ela acordara para ser a princesa e agora, tardezinha ela se sentia pior do que uma mendiga, ele não apareceu, logo hoje, um dia que ela sonhara mil e uma coisas mas nenhum sonho se realizou apenas o pesadelo de passar aquele dia sozinha, como todos os outros que passou anteriormente.
- Eu sabia, estava feliz demais pra ser verdade, afinal, o que um homem como ele vai querer com uma bruxa idiota, sem classe e sem dote. Meus pais estão viajando, dando uma volta ao mundo, e eu aqui, na minha casa, nossa nunca imaginei que essa casa estava tão sombria...
Um barulho a faz reviver seus sonhos, era o telefone.
- É ele, é o meu...
- Alô! (Ela poderia jurar que estava falando com... )
- Alô, aí é do açougue?
- Não! ( Idiota, que açougue o quê palhaço.)
- Então por que eu estou falando com uma vaca?
Desligou.
- Maravilha, maravilha mesmo, eu estou na maior depressão e um bruxo qualquer que nem saiu das fraudas me diz que sou uma vaca!
A pobre moça, não viu saída, a não ser fazer uma loucura, a loucura que ela estava evitando.
Abriu o congelador e pegou um pote de sorvete napolitano, ela não queria engordar, e sabia que não podia comer doces, mas aquele caso estava precisando de açúcar, pegou a carta que ele mandara logo cedo.
Querida Dana,
Hoje é um dia muito especial eu sei, por isso a convido para uma tarde no parque Chatsworth, aquele onde nos encontramos pela primeira vez, estarei lá as 13h00min.
Com amor, seu Severus Snape.
Ela passou a tarde inteira sentada em um banquinho, cansada de procurá-lo, quando deu 18h00min. Dana viu que realmente ele não apareceria. E dirigiu-se sorrateira para casa,
As lágrimas tomaram conta de seus olhos, essas eram logo secadas pelas mãos da dona.
- Como ele pode fazer isso comigo, esse dia, é o mais especial para mim, até mais do que o nosso sagrado halloween.
Agora ela estava desmaiada, com sorvete sobre sua face, os olhos inchados, pelo menos agora ela não estava mais pensando naquele dia insano, ou estava?
Toc, toc, toc. ( Alguém estava na porta. )
- Querida, você está aí? (Ele não escutou resposta, abaixou-se, levantou o pequeno tapete e encontrou a chave que ela sempre guardava ali. ) Aquele que ela tanto esperara pela tarde estava agora ao seu lado, Severus.
- Merlim, o que aconteceu? Dana, fale comigo.
A moça não respondia, a respiração estava muito fraca. Ele sabia que ela não podia comer aquilo ainda mais deitada, só há uma maneira.
- Anapneo! ( Ele havia feito esse feitiço para ela, não havia sido a primeira nem a última vez que ela comera sorvete, e se engasgara. )
- cof, cof. Ah, que horror. Eu acho que não devia ter tomado sorvete, ainda mais quando o Severus não está ao meu lado.
Ela não tinha aberto seus olhos ainda, até se lembrar de uma frase...
- Anapneo? Mas só o Sevie...
Ao abrir os olhos ela se deparou com ele, sim, Severus ainda continua olhando para ela.
- Como você, ousa entrar aqui? Seu... Insensível, me deixou plantada durante toda a tarde e aparece aqui com a maior cara de inocente.
- Como assim plantada? Eu passei o dia inteiro procurando o seu presente...
- Você esqueceu que tinha me convidado para um passeio foi?
- Mas, mas eu não lhe convidei para lugar nenhum.
- Então o que é que está escrito nesse pergaminho?
Severus ficou sem palavras quando leu o que estava escrito.
- Eu não mandei esse bilhete para você!
- A então quem foi? ( Ela estava ainda mais nervosa do que antes. )
- Já sei! ( ambos falaram)
- Nick Malfoy!
- Ah, esse idiota me paga! Nunca se conformou de ser rejeitado por uma garota. Ainda mais quando a garota em questão o rejeita para ficar com um velho caduco e idiota como eu.
Dana tinha lágrimas nos olhos, ela se aproximou de Severus.
- Muito pelo contrário, eu deixei aquele besta imaturo, porque ele era arrogante, prepotente e burro, além disso, só me queria porque sabia que eu poderia ajudá-lo em sua carreira.
- Mas depois, eu encontrei um homem, ele se escondia de todos, com suas vestes escuras e uma máscara de arrogância, mesmo assim eu sabia que ele estava fazendo um personagem que não era de natureza, após nos conhecermos, eu descobri que esse homem não era apenas generoso, amigo e de uma postura elegante. Ele era o homem mais perfeito que eu havia conhecido, e com uma semana...eu já estava encantada por ele.
- Dana....
- Tudo isso Sevie, só para dizer que eu o amo, desculpe não estar arrumada e bonita, mas quando eu pensei que você havia me deixado, simplesmente não consegui pensar na minha vida sem você!
- Calma querida, foi só um engano, um engano, além disso, você está linda, como sempre, e eu nunca esqueceria um compromisso com a mulher que eu escolhi para ser minha.
- Ah, Sevie..., mulher? Sua mulher? Mas como assim?
Severus tirou de seu casaco uma linda caixinha prateada com um laço verde.
Ao abrir, ela se deparou com uma aliança, prateada com uma esmeralda, dentro estava escrito.
“Com amor, para sempre o seu Severus... ”
- Sevie, que linda! Eu amei.
- Esse é o melhor dia de são Valentim que eu já tive.
Dana pediu para que ele esperasse, ela iria pegar o presente dele. Ela voltou com uma caixinha um pouco maior que a dele, a caixa era branca com uma fita cor marfim, ele abriu delicadamente, e encontrou um relógio prateado com a seguinte gravação.
“Com amor, para o futuro pai."
- Esse é o melhor dia de são Valentim que eu poderia imaginar! ( Disse Severus dando um beijo na sua futura esposa, fazendo-a deitar sobre o chão, para uma noite nada menos do que romântica e perfeita. )
Fim
Autor: Nana Snape
Censura: G- Livre
Gênero: Drama, Romance
Casal: Severus/OP
Spoilers: Todos os livros de JK
Avisos ou Alertas: Nenhum
Desafio: Doce, aliança e declaração.
Resumo: Um engano faz a vida de Severus e Dana virar de cabeça para baixo.
Notas: Feito para o MiniFest de Valentine's 2010 do SnapeFest.
Agradecimentos: Gostaria de agradecer a uma super amiga que eu fiz aqui que foi a Dani Snape, que sempre me incentiva a tentar escrever. Minha amiga Shase que compartilha comigo essa paranoia SS desde o ano passado e claro a minha beta Ludmila que teve uma super paciência comigo e betou essa pequena fic, agradeço mesmo viu Lud!!
Disclaimer: Severus Snape é uma criação de JKR, os outros são meus.
Um dia sem ele...
Naquele dia, ela acordara para ser a princesa e agora, tardezinha ela se sentia pior do que uma mendiga, ele não apareceu, logo hoje, um dia que ela sonhara mil e uma coisas mas nenhum sonho se realizou apenas o pesadelo de passar aquele dia sozinha, como todos os outros que passou anteriormente.
- Eu sabia, estava feliz demais pra ser verdade, afinal, o que um homem como ele vai querer com uma bruxa idiota, sem classe e sem dote. Meus pais estão viajando, dando uma volta ao mundo, e eu aqui, na minha casa, nossa nunca imaginei que essa casa estava tão sombria...
Um barulho a faz reviver seus sonhos, era o telefone.
- É ele, é o meu...
- Alô! (Ela poderia jurar que estava falando com... )
- Alô, aí é do açougue?
- Não! ( Idiota, que açougue o quê palhaço.)
- Então por que eu estou falando com uma vaca?
Desligou.
- Maravilha, maravilha mesmo, eu estou na maior depressão e um bruxo qualquer que nem saiu das fraudas me diz que sou uma vaca!
A pobre moça, não viu saída, a não ser fazer uma loucura, a loucura que ela estava evitando.
Abriu o congelador e pegou um pote de sorvete napolitano, ela não queria engordar, e sabia que não podia comer doces, mas aquele caso estava precisando de açúcar, pegou a carta que ele mandara logo cedo.
Querida Dana,
Hoje é um dia muito especial eu sei, por isso a convido para uma tarde no parque Chatsworth, aquele onde nos encontramos pela primeira vez, estarei lá as 13h00min.
Com amor, seu Severus Snape.
Ela passou a tarde inteira sentada em um banquinho, cansada de procurá-lo, quando deu 18h00min. Dana viu que realmente ele não apareceria. E dirigiu-se sorrateira para casa,
As lágrimas tomaram conta de seus olhos, essas eram logo secadas pelas mãos da dona.
- Como ele pode fazer isso comigo, esse dia, é o mais especial para mim, até mais do que o nosso sagrado halloween.
Agora ela estava desmaiada, com sorvete sobre sua face, os olhos inchados, pelo menos agora ela não estava mais pensando naquele dia insano, ou estava?
Toc, toc, toc. ( Alguém estava na porta. )
- Querida, você está aí? (Ele não escutou resposta, abaixou-se, levantou o pequeno tapete e encontrou a chave que ela sempre guardava ali. ) Aquele que ela tanto esperara pela tarde estava agora ao seu lado, Severus.
- Merlim, o que aconteceu? Dana, fale comigo.
A moça não respondia, a respiração estava muito fraca. Ele sabia que ela não podia comer aquilo ainda mais deitada, só há uma maneira.
- Anapneo! ( Ele havia feito esse feitiço para ela, não havia sido a primeira nem a última vez que ela comera sorvete, e se engasgara. )
- cof, cof. Ah, que horror. Eu acho que não devia ter tomado sorvete, ainda mais quando o Severus não está ao meu lado.
Ela não tinha aberto seus olhos ainda, até se lembrar de uma frase...
- Anapneo? Mas só o Sevie...
Ao abrir os olhos ela se deparou com ele, sim, Severus ainda continua olhando para ela.
- Como você, ousa entrar aqui? Seu... Insensível, me deixou plantada durante toda a tarde e aparece aqui com a maior cara de inocente.
- Como assim plantada? Eu passei o dia inteiro procurando o seu presente...
- Você esqueceu que tinha me convidado para um passeio foi?
- Mas, mas eu não lhe convidei para lugar nenhum.
- Então o que é que está escrito nesse pergaminho?
Severus ficou sem palavras quando leu o que estava escrito.
- Eu não mandei esse bilhete para você!
- A então quem foi? ( Ela estava ainda mais nervosa do que antes. )
- Já sei! ( ambos falaram)
- Nick Malfoy!
- Ah, esse idiota me paga! Nunca se conformou de ser rejeitado por uma garota. Ainda mais quando a garota em questão o rejeita para ficar com um velho caduco e idiota como eu.
Dana tinha lágrimas nos olhos, ela se aproximou de Severus.
- Muito pelo contrário, eu deixei aquele besta imaturo, porque ele era arrogante, prepotente e burro, além disso, só me queria porque sabia que eu poderia ajudá-lo em sua carreira.
- Mas depois, eu encontrei um homem, ele se escondia de todos, com suas vestes escuras e uma máscara de arrogância, mesmo assim eu sabia que ele estava fazendo um personagem que não era de natureza, após nos conhecermos, eu descobri que esse homem não era apenas generoso, amigo e de uma postura elegante. Ele era o homem mais perfeito que eu havia conhecido, e com uma semana...eu já estava encantada por ele.
- Dana....
- Tudo isso Sevie, só para dizer que eu o amo, desculpe não estar arrumada e bonita, mas quando eu pensei que você havia me deixado, simplesmente não consegui pensar na minha vida sem você!
- Calma querida, foi só um engano, um engano, além disso, você está linda, como sempre, e eu nunca esqueceria um compromisso com a mulher que eu escolhi para ser minha.
- Ah, Sevie..., mulher? Sua mulher? Mas como assim?
Severus tirou de seu casaco uma linda caixinha prateada com um laço verde.
Ao abrir, ela se deparou com uma aliança, prateada com uma esmeralda, dentro estava escrito.
“Com amor, para sempre o seu Severus... ”
- Sevie, que linda! Eu amei.
- Esse é o melhor dia de são Valentim que eu já tive.
Dana pediu para que ele esperasse, ela iria pegar o presente dele. Ela voltou com uma caixinha um pouco maior que a dele, a caixa era branca com uma fita cor marfim, ele abriu delicadamente, e encontrou um relógio prateado com a seguinte gravação.
“Com amor, para o futuro pai."
- Esse é o melhor dia de são Valentim que eu poderia imaginar! ( Disse Severus dando um beijo na sua futura esposa, fazendo-a deitar sobre o chão, para uma noite nada menos do que romântica e perfeita. )
Fim
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Prompts para Valentine's
Para facilitar a vida de todo mundo, vamos publicar a lista de desafios para Valentine's.
corações
flores
flores
rosas (específicas)
chocolate
doces
cupido
declarações (de amor)
admirador secreto
sedução
à luz de velas
anel/aliança
cartões
festa
jantar
poesia
dedicatória
casamento
ursinhos
encontro às escuras (blind date)
agência de namoros
fogos de artifício
primeiro beijo
estrelas
champanhe
lua/luar
Animagus!Severus espiando sua amada na forma de animal
Severus casado e feliz/infeliz
Severus, homem de família
Severus azarando qualquer um que ouse mandar cartões de Valentine. Ou ele recebe algum e acha que é brincadeira, decidindo azar o autor.
Solidão
Veludo
Não-correspondido
Correspondido
Vermelho
chocolate
doces
cupido
declarações (de amor)
admirador secreto
sedução
à luz de velas
anel/aliança
cartões
festa
jantar
poesia
dedicatória
casamento
ursinhos
encontro às escuras (blind date)
agência de namoros
fogos de artifício
primeiro beijo
estrelas
champanhe
lua/luar
Animagus!Severus espiando sua amada na forma de animal
Severus casado e feliz/infeliz
Severus, homem de família
Severus azarando qualquer um que ouse mandar cartões de Valentine. Ou ele recebe algum e acha que é brincadeira, decidindo azar o autor.
Solidão
Veludo
Não-correspondido
Correspondido
Vermelho
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